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Horário das aulas

Terça-feira - a acertar

Quarta-feira - a acertar

Sexta-feira - a acertar

Início das atividades da Escola de Ministérios da Diocese do Funchal

 

 

      A Escola de ministérios da Diocese do Funchal anuncia a abertura das aulas no dia 19 de outubro de 2024, pelas 19:30 na sede do Secretariado de Liturgia. 

      A Escola Diocesana de Ministérios Litúrgicos tem a sua sede no edifício ao lado da Igreja do Colégio, nas mesmas instalações onde decorrem também as aulas da Escola Teológica. As aulas do departamento de música sacra funciona na igreja de Santo Amaro

   Uma vez que se trata de formação para ministérios litúrgicos, os alunos deverão ser apresentados pelos Párocos e Superiores das Casas Religiosas. Requer-se uma maturidade humana, cristã e cultural.

    O nosso objetivo será o de informar, convidar, sugerir, aconselhar, ensinar, levar todos a discernir o melhor lugar da ação de cada ministério existente na liturgia.

    O Informar: O nosso trabalho será de informar sobre tudo o que faz parte de cada ministério: cursos, exemplos de trabalho, possíveis workshops no campo Musical etc. o Convidar: convidamos todos aqueles que queiram participar nos cursos de formação de cada ministério. Convite para participar em workshops variados. Convite a participar nas celebrações importantes da nossa diocese etc.

      Diversos cursos estarão disponíveis para aprofundar e desenvolver a própria maneira de agir em cada ministério nas paróquias:

1 - Formação de ministérios litúrgicos

     Música litúrgica (Organistas/ Salmistas/ Animadores da Assembleia...); Leitores - Formação de responsáveis de leitores e leitores. início das aulas no dia 28 de outubro às 19:30 no salão paroquial de Santo Amaro.

     Acólitos - Formação de acólitos, ao nível diocesano ou de zona/arciprestado, um assunto a tratar com os Arciprestes e a equipa Diocesana de acólitos.

 

Secretariado Diocesano de Liturgia

Aulas de Órgão 

   As aulas de órgão são destinadas para iniciantes e para todos aqueles que já tocam nas suas paróquias para aprofundar o conhecimento de harmonizar corretamente um cântico litúrgico.

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Harmonia Prática

    Esta formação consiste em analisar e aprender as regras da harmonia. Numa vertente Prática e teórica. Tem como base de estudo muitos dos nossos cânticos usados na liturgia.

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Formação Musical

    Para melhor exercer a sua função como organista, salmista, animador de assembleia e cantor, é fundamental ter conhecimento da arte da música teórica.

        Esta formação tem a duração de três anos.

1º Ano - Professora Bemvinda Carvalho

2º e 3º anos - Pe. Ignácio Rodrigues

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Direção de Assembleia

      Como o título diz, esta formação consiste em ter conhecimentos suficientes para dirigir uma assembleia crista nas nossas celebrações. Terá de ter conhecimento de formação musical e prática coral.

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Aulas de Órgão

     Por vezes, ao ouvirmos a palavra "órgão", associamos às grandes peças barrocas do compositor genial que foi Johan Sebastian Bach. Sem dúvida que assim o foi. De facto, o grande compositor alemão marcou e marca ainda nos nossos tempos o seu estilo de composição para este instrumento. Quem é que, ao descobrir estas peças imponentes, quanto à sua construção, e por vezes difíceis na sua execução, não disse: Um dia quero ser capaz de tocar, esta ou aquela Tocata e fuga. Mas, sem um estudo evolutivo e de profunda dedicação, é difícil chegar a concretizar esse desejo.

      Este instrumento é complexo. Exige do seu executante, um desenvolvimento mental de controlo de seus membros, quase como se fosse cada mão e cada pé do seu corpo, independentes. é aqui que está o grande trabalho de cada um. Um esforço e dedicação que não pode ser dado pelo mestre ou orientador. é trabalho pessoal e exigente para quem deseja adquirir os seus objectivos de dominar este instrumento.

          

O principal objectivo deste curso é:

 

  • Dar conhecimento da postura corporal ao estar sentado ao órgão, iniciação a este instrumento.

     

  • Àqueles que já dominam um pouco este instrumento, iniciar a harmonizar um cântico litúrgico usado na nossa diocese.

     

  • Aos que estão mais avançados, poderão fazer parte de algum coro numa celebração à escolha.

 

Como podemos ver, são três fases necessárias:

 

  • Numa primeira fase: a todos aqueles que iniciam a aprendizagem deste instrumento. Professor: Pe. Ignácio F. Rodrigues

     

  • Numa segunda fase: Quem já domina um pouco é introduzido na harmonização de qualquer cântico litúrgico. Professor: Pe. Ignácio F. Rodrigues

     

  • Numa terceira fase: Será introduzido Mais propriamente nas celebrações, para aos poucos ter o contacto com as particularidades duma celebração liturgica: 

     

   - Harmonização I, II e III ao órgão - Professor: Pe. Ignácio F. Rodrigues

 

 

O Curso de Órgão para a liturgia tem a duração de três anos.

 

Obs: No estudo do órgão, ninguém pode passar directamente para o III nível, sem ter passado pelo II nível, ou ter feito uma avaliação do mesmo.

Formação Musical

  O Curso de Formação Musical tem como objectivo dar aos alunos orientações sobre Direção Coral, Direção de Assembleia, órgão Litúrgico e Salmistas, uma base completa e segura para o desempenho da sua função na Liturgia.

 

 Conteúdo do Curso:

-Breve História da Música;

-Conhecimento das notas nas diferentes claves mais usadas;

-Aquisição progressiva do sentido rítmico e melódico;

-Escala: Maior, Relativa menor natural, Menor Harmónica e Melódica ascendente e descendente, reconhecimento auditivo das mesmas;

-Acordes Fundamentais de 3, 4 e 5 notas, suas inversões, Sétima de Dominante Maior e Menor, de Nona.

Professor: Pe. Ignácio F. Rodrigues

 N.B - Sempre com o objectivo prático na liturgia.

Direção de Assembleia

     Este ministério é muito falado actualmente e muito desejado em qualquer Diocese que se empenhe em ter assembleias participantes na Liturgia.

      Este curso irá dar várias técnicas existentes sobre a sua função nas suas comunidades.

     Não deve ser uma ação tomada ao acaso, sem preparação, sem conhecimento adequado. Este ministro precisa duma formação específica na formação musical. Assim, estará preparado para dirigir e orientar a assembleia. Este, deve orientar, dar a conhecer a sua função e dar a conhecer antecipadamente, ao menos, os refrães que serão cantados.

      Só assim, as nossas celebrações lirúrgicas serão plenamente participadas, sem as limitar a meras execuções de coros esulados, como se de um concerto se tratasse.

Direção Coral

    Para exercer este ministério na Igreja, é necessária uma formação sólida na disciplina de formação musical. É necessário ter um conhecimento dos diferentes naipes que constitui um grupo coral. O mais comum é a quatro vozes, a saber: Soprano, Contralto, Tenor e Barítono ou Baixo. Todos estes em conjunto e cada um na sua própria execução, é preciso ter uma audição treinada e formada para ouvir a harmonia que daí resulta.

      Para este curso, é necessário a disciplina de formação musical. De preferência de quem já domina e tem conhecimento desta disciplina.

      A função deste curso é dar a ferramenta necessária para:

  • Dividir as pessoas por grupos de naipes,

  • Ser capaz de ensaiar qualquer naipe vocal,

  • Ser capaz de dominar as claves necessárias da constituição do coro,

  • Ser capaz de interpretar o andamento próprio de cada cântico,

  • Ser capaz de dirigir o coro e a assembleia.

     

    São estas as principais capacidades que serão transmitidas, para poderem duma forma mais correta, organizarem e dirigirem o coro nas diferentes Igrejas da nossa Diocese.

Documentos que um músico deve conhecer

  • Tra le sollicitudini – Papa Pio X (1903) - Publicado em 22 de novembro de 1903, primeiro ano do pontificado Papa Pio X e em forma de Motu Próprio, foi o documento mais importante sobre música no início do século XX, chamado frequentemente de “código jurídico da música sacra”. O documento estabelece os princípios e normas que devem nortear a utilização da música nas funções do culto da Igreja Católica. Tentando conter os desvios acerca da utilização não criteriosa, os abusos no canto e nos instrumentos utilizados bem como na incursão de certa musica com cores operísticas, Pio X – chamado “Papa dos artistas” –, produziu um documento profundo e objetivo. Estabelece ele: "(…) a música sacra deve possuir, em grau eminente, as qualidades próprias da liturgia, e nomeadamente a santidade e a delicadeza das formas, donde resulta espontaneamente outra característica, a universalidade."

  • Musicae sacrae disciplina – Papa Pio XII (1955) - No dia 25 de dezembro de 1955, dia de Natal, Papa Pio XII publicou essa carta encíclica sobre música sacra. Logo na introdução, ele faz sentir a importância do documento de Pio X e, ao mesmo tempo, destaca a necessidade de atualizar e enriquecer as palavras daquele Motu Próprio. Com uma primeira parte, em que faz uma breve narrativa da presença da música desde o Antigo Testamento, as primeiras comunidades cristãs e o canto gregoriano, logo Pio XII aludi aos esforços da Igreja de conter e adequar os abusos e equívocos musicais cometidos em outras épocas. A segunda parte traz um avanço no pensamento da música sacra como expressão artística e experiência religiosa. Pio XII critica explicitamente o conceito de “arte pela arte”, ideia de que a arte não tem outras leis senão aquelas que procedem da sua própria natureza. Tão importante quanto a arte é o artista que a produz e suas motivações e vida: "(…) o artista sem fé, ou arredio de Deus com a sua alma e com a sua conduta, de maneira alguma deve ocupar-se de arte religiosa; realmente, não possui ele aquele olho interior que lhe permite perceber o que é requerido pela majestade de Deus e pelo seu culto. Nem se pode esperar que as suas obras, destituídas de inspiração religiosa – mesmo se revelam a perícia e uma certa habilidade exterior do autor -, possam inspirar aquela fé e aquela piedade que convêm à majestade da casa de Deus; e, portanto, nunca serão dignas de ser admitidas no templo da igreja, que é a guardiã e o árbitro da vida religiosa."

  • Musicam Sacram – A Sagrada Congregação para os Ritos e o Concílio Vaticano II sobre a música na sagrada Liturgia (1967)Musicam Sacram é o título de uma instrução sobre a Música Sacra Católica Romana, emitida pela Sagrada Congregação para o Culto Divino, em 5 de março de 1967, em conjunto com o Concílio Vaticano II. A instrução trata da forma e natureza da música de adoração dentro da estrutura de Sacrosanctum Concilium.

  • Sacrossanctum Concilium – Vaticano II (1967) - Esse documento é inteiramente dedicado à liturgia católica, sendo o primeiro a ser emitido pelo concílio e recebendo quase a unanimidade dos votos dos padres conciliares. “Para muitas pessoas, a mensagem do Concílio Ecumênico Vaticano II foi compreendida, em primeiro lugar, mediante a reforma litúrgica”, afirma o Papa João Paulo II, no n. 12 da Carta Apostólica Vicesimus quintus annus. A Sacrosanctum Concilium manifesta, como norma geral, o desejo de “dar-se a maior atenção a esta plena e ativa participação de todo o povo” na sagrada liturgia, destacando para tanto, em primeiro lugar, a boa formação de professores de liturgia nos seminários, sacerdotes e fiéis. Em seguida, apresenta reformas a serem aplicadas em larga escala, de forma organizada e prudente. Apesar de afirmar que se “deve conservar o uso do latim nos ritos latinos, salvo o direito particular” , a língua vernácula passa a ser uma possibilidade e abre espaço para maior participação do povo: “Dado, porém, que não raramente o uso da língua vulgar pode revestir-se de grande utilidade para o povo, quer na administração dos sacramentos, quer em outras partes da Liturgia, poderá conceder-se à língua vernácula lugar mais amplo, especialmente nas leituras e admonições, em algumas orações e cantos, segundo as normas estabelecidas para cada caso nos capítulos seguintes.”

  • LITURGIA E MÚSICA SACRA CARD. RATZINGER Conferência proferida na abertura do VIII Congresso de Música Sacra, em Roma, 17 Nov 1985.  "No final das minhas considerações desejo colocar uma palavra bonita de Mahatma Gandhi que encontrei, há pouco, num calendário. Gandhi aponta os três espaços vitais do Cosmos e mostra como cada um destes espaços vitais oferece um modo especial de existência. No mar vivem os peixes — e são mudos. Os animais na terra gritam; mas os pássaros, cujo espaço vital é o céu, cantam. Ao mar é próprio o silêncio, à terra o grito, ao céu o canto. O homem, porém, participa de todos três: tem em si a profundidade do mar, o peso da terra e a altitude do céu, e por isso lhe pertencem também todas as três qualidades: o silêncio, o grito e o canto. Hoje — desejo acrescentar — vemos que ao homem, privado de transcendência, só resta o grito, porque só deseja ser terra e tenta transformar também o céu e a profundidade do mar em terra sua. A verdadeira liturgia, a liturgia da comunhão dos santos, devolve-lhe o seu carácter total. Ensina-lhe novamente o silêncio e o canto, abrindo-lhe a profundidade do mar e ensinando-o a voar, como anjo; na elevação dos corações faz soar novamente nele aquele cântico que nele estava como que adormecido. Sim, até podemos dizer que a verdadeira liturgia se reconhece precisamente pelo facto de nos libertar do agir comum e de nos restituir a profundidade e a altura, o silêncio e o canto. A verdadeira liturgia reconhece-se no seu carácter cósmico, não grupal. Ela canta com os anjos. Ela guarda silêncio com a profundidade do universo em expectativa. E, assim, ela redime a terra."

  • IGMR – Instrução Geral do Missal Romano - Instrução Geral sobre o Missal Romano (em latim: Institutio Generalis Missalis Romani). Diz respeito ao documento publicado pelo Papa com o objetivo de informar aos celebrantes (bispo, padre, diácono e, de um modo geral, todos os que se envolvem no desenvolvimento das Celebrações Eucarísticas) sobre como celebrar a Missa no rito latino. Diz o documento: “A natureza sacrifical da Missa, que o Concílio de Trento solenemente afirmou, em concordância com a universal tradição da Igreja, foi de novo proclamada pelo Concílio Vaticano II que proferiu sobre a Missa estas significativas palavras: “O nosso Salvador na última Ceia instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e Sangue para perpetuar o sacrifício da cruz através dos séculos até a sua volta, e para confiar à Igreja, sua esposa muito amada, o memorial de usa morte e ressurreição”

  • Carta aos artistas – Papa João Paulo II (1999) - Lançada às portas do novo milênio, em 4 de abril de 1999, este documento de João Paulo II se posiciona como o mais direto texto emitido sobre a arte, sua função social, seus impactos na história da humanidade e a vocação do artista no projeto de construção do Reino de Deus. Inicia-se de forma convocatória: “A todos aqueles que apaixonadamente  procuram novas epifanias da beleza para oferecê-las ao mundo como criação artística.”

  • Discurso do Papa Francisco aos participantes no Congresso Internacional de Música Sacra – Papa Francisco (2017)Em março de 2017, Papa Francisco discursou para membros do Congresso Internacional organizado pelo Pontifício Conselho da Cultura e a Congregação para a Educação Católica em Roma. “Música e Igreja: culto e cultura, há 50 anos da Musicam sacram”. Segundo a Rádio Vaticana, o objetivo do congresso foi aprofundar, do ponto de vista interdisciplinar e ecumênico, a relação atual entre a música sacra e a cultura contemporânea; entre o repertório usado pela comunidade cristã e as atuais tendências musicais. Foi analisada ainda a formação estética e musical do clero e dos leigos engajados na vida pastoral. Nas palavras do Papa: “A participação ativa e consciente consiste em saber penetrar profundamente neste mistério, em saber contemplar, adorar e acolher; em sentir o seu significado, graças especialmente ao religioso silêncio e à ‘musicalidade da linguagem com que o Senhor nos fala’”. “A música sacra e o canto litúrgico devem ser plenamente inculturados nas linguagens artísticas e musicais da atualidade, encarnando e traduzindo a Palavra de Deus em cantos, sons e harmonias que façam vibrar o coração de nossos contemporâneos, criando um oportuno clima emotivo, que disponha à fé e suscite o acolhimento e a plena participação no mistério que se celebra”.

Texto de Augusto Cezar

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