top of page
enfermos.jpg

     O Senhor Jesus é o médico das nossas almas e dos nossos corpos. Ele perdoou os pecados ao paralítico e restitui-lhe a saúde do corpo (Mc 2, 1-12). Ele hoje deseja que a sua Igreja continue a sua obra de cura e salvação através da força do Espírito Santo. É este o sentido dos dois sacramentos da cura: A penitência ou reconciliação e a unção dos enfermos.

     O Sacramento da Unção dos Enfermos vem em auxílio do cristão confrontado com as dificuldades de uma doença grave ou com as limitações da idade avançada. Pode-se receber este sacramento da unção sempre que se é acometido por uma doença grave ou pela idade avançada.

     Assim sendo, o cristão confrontado com uma doença grave ou com as dificuldades de saúde, próprias da idade avançada ou quando é submetido a uma operação de risco deverá solicitar aos presbíteros este sacramento.

     Para receber o sacramento da Santa Unção deve contactar a secretaria paroquial ou falar diretamente com um dos sacerdotes da Paróquia para receber este sacramento, sempre que for acometido de uma doença grave ou quando a idade avançada o aconselhar.

242 — Por que se deve a Igreja interessar especialmente pelos doentes?

     Jesus mostra-nos que o Céu sofre quando sofremos. Deus até quer ser reconhecido no “menor dos irmãos” (Mt 25, 40). Por isso, Jesus determinou o cuidado pelos doentes como tarefa central dos Seus discípulos. Ele exortou “Curai os doentes!” (Mt 10, 8) e prometeu-lhes poder divino: “Em Meu nome, expulsarão demônios… Imporão as mãos aos doentes e os doentes ficarão curados.” (Mc 16, 17 ss.) [1506, 1510]

     Sempre foi uma característica decisiva do Cristianismo estarem no centro os idosos, os doentes e os portadores de deficiência. Madre Teresa, que acolheu os moribundos das valetas de Calcutá, é apenas uma longa cadeia de cristãs e cristãos que efetivamente descobriram Cristo nos que foram excluídos e evitados. Se os cristãos fossem realmente cristãos, sairia deles uma força que cura. A alguns é mesmo dada a possibildade de curar outras pessoas corporalmente, na força do Espírito Santo. (Carisma da cura)

243 — Para quem foi pensado o sacramento da Unção dos Enfermos?

     Qualquer crente pode receber o Sacramento da Unção dos Enfermos, desde que se encontre em uma situação de doença crítica. [1514–1515, 1528–1529]

A Unção dos Enfermos pode ser recebida várias vezes na vida. Tem igualmente sentido que os jovens peçam este Sacramento quando se submetem a uma operação difícil. Nessas alturas, muitos cristãos doentes associam a unção dos enfermos a uma confissão (de vida); em caso de morte, eles querem encontrar Deus com uma consciência pura.

244 — Como é celebrada a Unção dos Enfermos?

    O rito essencial na celebração da Unção dos Enfermos consiste numa unção da testa e das mãos com o Santo Óleo, acompanhada das orações. [1517–1519, 1531]

245 — De que forma atua a Unção dos Enfermos?

    A Unção dos Enfermos concede consolação, paz e força, e une profundamente a Cristo o doente que se encontra em situação precária e em sofrimento. Na verdade, o Senhor passou pelas nossas angústias e tomou sobre o Seu corpo as nossas dores. Em alguns, a Unção dos Enfermos provoca a cura corporal. Se Deus chamar alguém à Sua Casa, Ele concede-lhe, na Unção dos Enfermos, a força para todas as lutas corporais e espirituais no seu último caminho. Em todo caso, a Unção dos Enfermos tem como efeito o perdão dos pecados [1520–1523, 1532]

     Muitos doentes têm medo deste Sacramento e adiam-no para o fim, porque pensam tratar-se de uma espécie de “sentença de morte”. O contrário é que está certo: a Unção dos Enfermos é uma espécie de “seguro de vida”. Quem, como cristão, acompanha um doente deve libertá-lo deste falso temor. A maior parte das pessoas que estão em risco tem a intuição de que nada mais é importante nesse momento que se apegarem imediata e incondicionalmente Àquele que superou a morte e é a própria Vida: Jesus, o Salvador.

246 — Quem pode ser ministro da Unção dos Enfermos?

   A presidência da celebração da Unção dos Enfermos está reservada aos bispos e aos presbíteros. É Cristo que, por força da sua ordenação, age através deles. [1516–1530]

bottom of page